quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Despeço-me

Daqui a pouco faz um ano que este blog não teve novos posts.

Este foi um projeto de duas amigas, para contar suas jornadas e talvez ganhar um money. Hoje, ao buscar salvar algumas das postagens antigas, percebi, que praticamente não houve posts da amiga idealizadora do projeto. Isso me fez pensar que este foi o último projeto e uma última jornada de uma longa amizade.

Não existe mais a dupla que idealizou o projeto, portanto eu não consigo visualizar o porque deste projeto continuar. Adoro esse nome, Jovens Adultas! Mas infelizmente, hoje digo adeus. Não irei desligar e deletar o site, pois ele não é só meu e não tenho a permissão ou mais contato com a outra idealizadora.

Deixo para vocês, meu blog individual e solo http://fantasiandorealidades.blogspot.com/

Deixo bjs estalados no coração de todos e desejo a todos uma ótima viagem na jornada da vida.

O caminho é longo e a paisagem muda rapidamente, nunca sabemos o que nos espera. Até um novo dia.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Intimidade

Já notaram como os relacionamentos andam descartáveis? As pesssoas se enamoram na maior facilidade, basta alguém que lhe dê um pouco de atenção e já caimos de amores, sentimos saudades e, achamos a convivência dos pequenos detalhes da vida a dois uma maravilha...

Bem, isso dura alguns meses... anos às vezes, e depois, quando surgem algumas dificuldades, ou quando elas vão piorando e as maravilhas da vida a dois vão mostrando o seu pequeno inferno particular... bem, chega a hora de acabar.

E, notei agora há pouco conversando com um amigo que a intimidade, que tanto parece ser intimidade, é superficial. Tipo, a gente acha que tem intimidade. Mas no fundo no fundo estamos morrendo de medo de nos entregar, sabe? Realmente amar. E aí que a coisa começa a pegar...

Se a gente tem medo de se entregar e realmente compartilhar o que vai no íntimo, começam a surgir segredos e buracos que vão minar o relacionamento. Você sabe, muito bem disso! Repare os seus relacionamentos passados. Pense neles. Você está com um agora? Pense nele. Você realmente sabe dizer quando algo está lhe incomodando? Você já aprendeu a conviver com os defeitos da pessoa amada?

Porque amar é isso, concordam? Conhecer os defeitos da pessoa amada, saber dizer quando eles estão realmente lhe dando nos nervos, compartilhar seus mais intimos pensamentos - até aqueles que a gente nem sabe que tem - e continuar amando e respeitando (até que a morte os separe)?

Amar é isso, pelo menos pra mim. E intimidade é saber reconhecer os limites do íntimo da pessoa amada.

Não que seja pra compartilhar tudo... pois, mistério e segredos são necessários pra manter o romance. Mas é o mistério certo e o segredo certo que dão a pitada... algo mais a ver com sedução... dá pra entender, né? Não preciso explicar.

Então, o convite do post de hoje é esse: refletir sobre o que queremos para os nossos relacionamentos?

Relacionamentos descartáveis nos fazem mal. Eles doem mais, porque é muito maior o número de vezes que você acaba. Se bem que não percebemos que eles são descartáveis. Eles tem o encanto de parecerem tudo o que a gente sempre quis. E precisamos ter cuidado para não cair nessa armadilha. São junções por necessidades e não por amor verdadeiro (se é que isso existe).

O fato é que amar doí. Se abrir e deixar sua intimidade ser revirada e depois vê-la na sargeta porque o relacionamento acabou, realmente é muito duro. Mas quando o amor é verdadeiro vale a pena. Porque depois que a dor da perda diminui, o amor traz a lembrança de ter alguem que realmente se importa com você. Porque quando o amor é verdadeiro mesmo que um relacionamento a dois não dê certo, a intimidade e a amizade persistem e nós sabemos que podemos contar com aquela pessoa. Perdemos o amante, mas mantivemos o amigo.

Um brinde ao amor verdadeiro.

E bjocas estaladas no coração de todos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Saudade e Vazio

Ontem, eu amanheci com a seguinte música na cabeça:


"A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor
Um amor tão delicado
Ah, porque você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração que nunca amou
Não merece ser amado

Vai meu coração ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração pede perdão
Perdão apaixonado
Vai porque quem não
Pede perdão
Não é nunca perdoado"


Aí, conversando com um amigo, nós perguntamos: porque somos sempre inesqueciveis para as pessoas erradas? Mas como de fato podemos saber disso, não é?

Acabei me lembrando de tempos antigos, amores antigos e aí veio a saudade. Poque tipo assim, a gente só tem certeza do que ocorre com a gente. E quando nos afastamentos das pessoas, sejam amores ou amigos,  quando perdemos o contato, deixamos de saber a mínima parcela que poderíamos adivinhar do que aquelas pessoas sentiam. E aí, vem a lembrança com suas histórias e sorrisos e pensamos: "como será que eles estão?" 

Mas o destino é algo tão cruel, que faz o tempo passar e perder essas pessoas de vista e ficar apenas as lembranças do que um dia foi vivido e deixa a esperança sobrevoando a razão e dizendo talvez um dia vocês se encontrem e ai como diria o Humberto:

"Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...

Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
-Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!..."


O que ocorre é que depois da saudade, fica o vazio. Vazio de presença onde lembranças são efemeras e o presente fica sem nada para se pensar. Acho que são as férias. Me disseram que as pessoas normais vivem assim. Sem ter o céu caindo sobre suas cabeças o tempo todo, elas podem parar e apreciar o seu entorno. Pra mim, sinceramente, ainda é estranho parar e passar o dia observando as horas escoando, sem ter o que fazer, sem ter o que pensar, esperando a colação de grau, pra poder tirar o CRP e começar a trabalhar e voltar finalmente a ter no que pensar.
 
Talvez, eu seja louca!
 
Sem dramas, sem o céu caindo na cabeça, sem preocupações, sem raivas, sem amarras. Apenas, o doce sabor da solidão e da calma. Acho que isso seria mais fácil se eu tivesse o mar ou um lago para contemplar enquanto não faço nada. Ou, talvez, eu precise de um hobbie... Será que vão me achar louca se eu começar a pintar figuras abstratas sem saber nada de pintura?
 
Já pararam pra pensar como é estranho não ter nada para pensar? Como é viver sem preocupações? Depois de anos e anos de problemas e céus desabando o tempo todinho? Eu ainda fico besta com essa calmaria... É que depois do caos vem a ordem estabelecida pelo vazio de recriar o mundo da forma que a gente quer.
 
E então, ressoa a pergunta, quem você quer ser? E aí Já pensou sobre isso?
 
Bjocas estaladas.... Encontrem o equilibrio do vazio... E  se tiverem idéia compartilhem conosco...
Um dia desses

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pra quem gosta de nós...

"Pra quem gosta de nós,
é um prato cheio
Vela vai veloz
Vamos sem receio
Pra quem gosta de nós..."


Pra quem gosta de nós todas as conquistas que temos é importante.
Estou me formando. Daqui à 15 dias é a festa. Tirarei meus amigos de suas casas e farei eles rodarem durante duas horas e meia dentro de um carro para podermos comemorarmos juntos. Em março é a vez de Dani, que anda curtindo o Rio de Janeiro. Espero que onde ela esteja, não esteja sendo atingido pelas chuvas.

Bom, tirando a formatura, pra quem gosta de nós é importante entender, compreender e saber perdoar todos os nossos defeitos também. Ontem, fiquei até duas horas da matina, quase três, numa conversa que nem sei como entrei, com uma amiga que guardava durante meses mágoas e chateações por frases mal ditas e besteiras que para ela eram importante. Enquanto conversavamos, lembrei da música de Balão Mágico:

"Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá
-Parece meio estranho, heim!
-Rum!
-Também um bico de pato
E um jeitão de sabiá...

Mas se é amigo
Não precisa mudar
É tão lindo
Deixa assim como está
E eu adoro, adoro
Difícil é a gente explicar
Que é tão lindo...

Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá
-E orelhas de camelo, né tio?
-É!
Mas se é amigo de fato
A gente deixa como ele está...

É tão lindo!
Não precisa mudar
É tão lindo!
É tão bom se gostar
E eu adoro!
É claro!
Bom mesmo é a gente encontrar
Um bom amigo...

São os sonhos verdadeiros
Quando existe amor
Somos grandes companheiros
Os três mosqueteiros
Como eu vi no filme...

É tão lindo!
Não precisa mudar
É tão lindo!
Deixa assim como está
E eu adoro e agora
Eu quero poder lhe falar
Dessa amizade que nasceu
Você e eu!
Nós e você!
Vocês e eu!
E é tão lindo!...

-Tio!
-Heim!
-É legal ter um amigo, né?
-É maravilhoso
Mesmo que ele tenha
Bigodes de foca
E até um nariz de tamanduá
-E orelhas de camelo tio, lembra?
-Orelhas de camelo?
-É tio!
-É mesmo, orelhas de camelo!
Mas é um amigo, não é?
-É!
-Então não se deve mudar!"



E enquanto ela reclamava das coisas ocorridas seis meses antes, que nem mais lembrava, e de minha pretensa grosseria quando estou impaciente, eu cantava essa música, pensando em todos os defeitos delas e de nossos amigos que me fazem rir e me exasperam.

Somos amigos há dez anos praticamente. Passamos por várias coisas juntos. Momentos alegres. Momentos tristes. Acho que já deveriamos ter nos acostumados com nossas peculiaridades. Nossas trejeitos de ser. Não somos santos. Não somos perfeitos. O que importa é saber que podemos contar com as pessoas, quando precisamos. E isso, os meus amigos durante o ano do caos me mostraram que estariam presentes.

Então, porque não aprender a perdoar? Aprender a entender e reconhecer os nossos erros também, pra quem gosta de nós isso é um prato cheio.

Em paralelo a isso, termino uma amizade louca de dez anos. Vez por outras somos forçados a dar a mão a palmatória e descobrir que somos mais amigos do que a pessoa com a qual estamos interagindo. Algumas vezes podemos deixar passar as falhas; mas em outras vezes, quando nos machucamos com essas falhas o mehor a fazer é se afastar. Concordam?

Somos humanos. Podemos ser grossos, desligados, eletricos, calmos, pacientes, impacientes, feios, bonitos, dementes, atrasados, generosos, bondosos, esquecidos, ingratos, gratos. Errar é humano e como diz o samba antigo

"Errei, quero uma chance pra recomeçar"
Dizem que pau que nasce torto morre torto
Eu não sou pau, posso me regenerar


Hoje, faço esse texto para os meus amigos. E os seus também. Pensem sobre.
Aprendam a ter compaixão, a perdoar, a ver o lado bom das pessoas e deixar que esse sobressaia de seus defeitos. Aprenda a observar o lado bom das situações e mesmo que tudo não sendo perfeito como imaginamos, foi perfeito ao seu modo.

E que a amizade é linda, e se fossemos perefeitos realmente, ia ser muito chato ter um amigo assim. Ame e deixe que o amor transforme os defeitos em risadas. Exaspere-se no momento certo. Reclame quando doer. Mas aprenda a perdoar. Não deixe um amigo cair de conceito. Se decepcione, mas aprenda a perdoar.  Algumas coisas devem ser pra sempre...

Beijocas estaladas... Porque... Pra quem gosta de nós é um prato cheio...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

2011

O ano das mudanças;
O ano das realizações;
O ano da liberdade;

Foi assim que eu e mais dois amigos nomeamos 2011. Esse ano tudo muda... Esse ano tudo se acerta... esse ano as mudanças terminam de ocorrer e a liberdade será instaurada.

Liberdade do pensamento. Liberdade do ir e vir. Liberdade do sentir e ser quem realmente somos. Desamarramos as amarras. O tempo de espera acabou.

2011 é o ano da ação para concretizar os sonhos, durante tantos anos sonhados. Amores? Que venham e renasçam... Que se acertem...

Quando eu paro para pensar nesses 12 dias de 2011... eu vi dias calmos e confusos... Resquícios de 2010... Resquícios de dores... Mas aí, olho pro céu e pro sol e lembro que a curva agora ainda está mais perto... Falta tão pouco... Eu vou chegar lá... Assim como Dani... Assim como todos nós...

Sonhamos com romances... Amores impossíveis... Amores possíveis... Romances que nem os dos filmes... Mas a gente se contentaria com pessoas que nos dessem atenção... atenção, amor e carinho... Mas, o que acontece é que também podemos encontrar isso com os amigos... No final, das contas, talvez nem a gente mesmo sabe o que quer.

Sonhamos com a realização profissional. O reconhecimento pelos anos de estudos e dedicação ao trabalho escolhido. Sonhamos com o dinheiro que abre portas para viagens e bens de consumo. E mais estudos...

Sonhamos em ter uma família feliz. Em construir uma família melhor do que os apertos que tivemos... E vamos sonhando... Esperando que um dia consigamos concretizar pelo menos metade desses sonhos.

No final das contas... só queremos ser felizes... Um sorriso estampado no rosto. Dinheiro pra comer e pagar as contas e paz.

Simplicidade... É assim que quero viver 2011. Simples. Sem complicações. Sem mentiras. Sem dores...

Não sei se aguentaria mais dores... Viver... e Amar...

Que Ísis proteja a todos...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Saudades

Raulzito tem uma música q diz: tem dias q a gente se sente, um pouco talvez menos gente. Um dia daqueles sem graça de chuva cair na vidraça...

Hj o dia foi ensolarado... Mas minha mente foi nublado. Pensamentos de sonhos, lembranças de um tempo antigo. Que nos atinge em cheio quando não estamos esperando.

O que fazer além de sentir e ver as lembranças de dias passados... De dias sonhados...

As pessoas são estranhas. Se machucam por bobagens. Medos e culpas que só existem em nossas cabeças e nos fazem agir de formas equivocadas, na maioria das vezes.

É horrível não poder pedir perdão... Mas continuamos amando as pessoas assim mesmo.

Que Ísis nos proteja
Que o amor triunfe
Que a luz acorde teu coração

Nesta noite de lua cheia
Enquando as lágrimas
E saudades se misturam

Sonhos e rendição
Que eu possa vir
Um dia conseguir
O teu perdão

Bjs estalados...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tempo... Sem tempo... Correndo...

Ai... Quase cinco dias que n escrevo. Talvez, mais. Tentei escrever sábado, mas perdi o arquivo e estou aqui novamente vendo bancas de monografias... Bem, queria ir pra yoga, mas pisei, numa abelha acreditam? Ai ta doendo, não posso pisar direirto...

Porque temos que temer o tempo e viver correndo? Estou assim, varios relatórios e escritas para amanhã (pelo menos acaba). Ai, andei pensando no tempo de novo... A gente vive correndo, mas correndo atrás de que? Aprendi em 2010 que eu faço o meu tempo e aprendi que por mais que eu corra, eu posso dar conta ou não e que é preciso que eu tenha em mente que preciso priorizar, meu corpo e meu espirito e, assim, dessa forma ou eu respeito meus limites ou não adianta eu correr pra dar conta dos recados que eu acho que tenho que dar.

Dá pra perceber que tudo é uma questão de percepção? Como vemos o nosso tempo? Como cuidamos de nós? Quando que se pode parar de correr para voltar o olhar p dentro de si?

Pensem nisso... Afinal, de contas como é que cuidamos de nós?

O tempo é nosso! Nós é quem o fazemos!